Tela do Pintor
Na imensa solidão do AlentejoEm tardes salpicadas de saudade
Recordações de ti já tão distantes
Acodem ao meu peito tão presentes
E mesmo na escuridão da noite
Nas horas tristes deste madrugar
Qual pintor cogitando as cores
Invento a doce luz do teu olhar
Nas cores da paleta desta tela
Que teimo dia a dia em recriar
Misturo a amargura e a saudade
E vou vivendo assim da nostalgia
Desta tristeza que persiste em mim ficar
E sonho fantasias de encantar
susete evaristo
Sem comentários:
Enviar um comentário